Patos de Minas: Homem confessa assassinato de idoso e alega abuso contra criança

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Nesta terça-feira, em Patos de Minas, a Polícia Civil deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido para G.G.S. (18 anos de idade) pelo cometimento do homicídio contra a vítima A.D.F. (62 anos de idade) ocorrido na Rua Geraldo Luiz da Mota, n. 530, Alto da Serra, nesta cidade.

No dia do homicídio foi feito a prisão em flagrante de G.G.S. e sua companheira L.L.S.G. (22 anos de idade), e na lavratura do auto de prisão em flagrante delito, L.L.S.G. confessou ser a executora dos disparos sem a participação de G.G.S.

Diante desse cenário, os dois tiveram a prisão em flagrante ratificada pela Autoridade Policial, sendo encaminhados para o presídio local. Entretanto, após alguns dias, os indivíduos ganharam a liberdade, sendo a L.L.S.G. decretada sua prisão domiciliar e G.G.S. liberado por ausência de provas.

Ocorre que desde a data dos fatos, a confissão solitária de L.L.S.G. não convenceu a equipe da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa, motivo pelo qual foi feito uma análise detalhada do caso com fins de apurar se realmente essa era a versão dos fatos. Com a investigação levantada pelos Investigadores de Polícia pode ser levantado indícios suficientes de que realmente o autor dos disparos havia sido G.G.S.. Com tais informações, L.L.S.G. foi novamente arguida, quando em novo depoimento confirmou que não teria sido a executora dos disparos, mas, na verdade, teria sido seu companheiro G.G.S.

Em poder dos indícios e depoimentos contidos no inquérito policial, esta Autoridade Policial representou pela prisão preventiva de G.G.S., o que foi expedido pelo Poder Judiciário local, e na data de hoje, foi dado o seu cumprimento. Ao ser preso, G.G.S. realmente confessou a autoria do crime, alegando que teria agido sozinho e sem nenhuma participação de L.L.S.G.

A motivação apresentada por ambos os investigados foi a de que a vítima teria cometido um abuso sexual contra a filha de L.L.S.G., inclusive, a deixando machucada nas pernas. Ao ser feito exame de corpo delito, o machucado realmente foi encontrado na criança. Entretanto, a hipótese de abuso sexual segue em investigação e não existem elementos para confirmar ou refutar essa tese.

Dessa forma, G.G.S. foi encaminhado ao Presídio Sebastião Satiro e aguarda o andamento do caso preso preventivamente à disposição do Poder Judiciário.

A Polícia Civil agradece o apoio da sociedade de Patos de Minas pelo apoio na investigação deste caso, o que possibilitou essa reviravolta e a descoberta da verdadeira versão dos fatos.

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