Em Assembleia da Amapar, prefeitos deliberam pela flexibilização de alguns setores da economia

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Em Assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (19), prefeitos da Amapar discutiram a permanência dos municípios na Onda Roxa do Plano Minas Consciente, bem como os resultados das medidas adotadas em conjunto desde o último dia 04 de fevereiro, antes mesmo do lockdown proposto pelo Governo do Estado.
Por ter se antecipado nas medidas de segurança, a microrregião do Alto Paranaíba, a qual está inserida na macrorregião Noroeste da Saúde, tem obtido resultados positivos na queda do número de casos, dados que podem ser observados no painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde. Paralelo à isso, com os esforços dos prefeitos da região, a rede de assistência em saúde tem sido ampliada e novas estratégias adotadas para prestar uma melhor assistência à população.

Ao analisarem o cenário, por unanimidade, prefeitos deliberaram por meio de votação, pela flexibilização de alguns setores nos próximos dias, a exemplo do município de Patrocínio, que com parecer jurídico e segurança em suas ações, optou pela retomada gradual de algumas atividades econômicas. Essa é inclusive, uma das grandes preocupações dos prefeitos, além da saúde pública, considerando que a região que já caminha para 45 dias de restrições em diversos setores de comércio e serviços, com impactos incalculáveis aos empreendimentos.

Portanto, algumas atividades consideradas não essenciais na Onda Roxa, poderão retomar suas atividades, com as devidas restrições, após a edição dos Decretos em cada município. Comerciantes, bem como a população em geral, devem estar atentos às imposições do documento e continuarem colaborando com o poder público, e principalmente resguardando a própria saúde. O objetivo final é sempre, conseguir diminuir a curva de contaminações, internações e óbitos pela Covid-19, e assim, avançar cada vez mais na abertura dos setores econômicos e outras atividades.

Ainda durante a reunião, os prefeitos concordaram que, as medidas propostas pela Onda Roxa são emergenciais e essenciais em um cenário de colapso em saúde pública, mas também entendem que, como a região do Alto Paranaíba já vinha se antecipando nessas restrições e vem conseguindo estruturar melhor sua rede de saúde, este é o momento certo para começar a pensar em uma retomada da economia. Os chefes de Executivo ainda se propuseram a estarem atentos ao comportamento do número de contaminações a partir das novas medidas, e caso seja necessário, o retrocesso não está descartado em um curto período de prazo.
Importante ressaltar que, embora a decisão de flexibilizar setores da economia tenha sido deliberada em comum acordo entre os municípios circunvizinhos, cada um deles tem autonomia para editar seu Decreto de acordo com o cenário de cada cidade. O que a AMAPAR propõe para o momento é que os prefeitos continuem alinhados, seguros em suas decisões, para que as ações em cada cidade, não venham impactar em nossa rede de assistência em saúde como um todo.

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