Tâmara Freire
A taxa de desemprego caiu 0,4 ponto percentual no trimestre encerrado em agosto. Ainda assim, a desocupação atingiu 11,8% da população brasileira, o que representa 12,6 milhões de pessoas.
Em números absolutos, no entanto, foram 419 mil desempregados a menos do que os registrados no trimestre encerrado em março. Mas o IBGE pontua que o crescimento da ocupação se deu totalmente na informalidade, que atingiu a maior taxa da série histórica, 41,4% dos trabalhadores.
Isto é superior a 38 milhões de pessoas. O número inclui trabalhadores sem carteira assinada e também empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ. De acordo com a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringui, isso impacta toda a economia do país.
Os trabalhadores sem carteira assinada bateram recorde de 11,8 milhões de pessoas, o que é 3,6% a mais do que no trimestre anterior e também representa avanço de 4,9% com relação ao mesmo período do ano passado.
A quantidade de trabalhadores por conta própria, formais e informais, também atingiu a maior marca da história, 24,3 milhões de pessoas, uma estabilidade com relação a maio, mas um crescimento de 4,7% na comparação com agosto do ano passado.